Sumário:
1. Introdução; 1.1. A importância do Direito Comparado;
1.2. O Direito Comparado; 1.3. O Direito Constitucional Comparado. 2.
O estudo crescente das relações internacionais e a escolha
do sistema constitucional argentino; 2.1. Breves antecedentes históricos
da Constituição argentina de 1853 e alterações.
3. A Constituição da Nação Argentina de
1853 e alterações; 3.1. O Preâmbulo; 3.2. As declarações,
direitos, garantias e novos direitos e garantias; 3.3. O Poder Legislativo;
3.4. O Poder Executivo; 3.5. O Poder Judiciário; 3.6. Os Governos
das províncias; 3.7. A questão da soberania das Ilhas
Malvinas, Geórgias do Sul e Sanduíche do Sul. 4. Conclusões.
1. Introdução
1.1. A importância do Direito Comparado
O
professor romeno Leontin-Jean Constantinesco, ao tratar da ampliação
dos horizontes histórico e científico, afirma que “uma
ciência, por mais especializada que seja, nunca é autônoma.
Ela representa somente uma pequena parte do saber humano e, como tal,
se integra necessariamente em um todo (...). A peculiaridade do espírito
e da curiosidade científica é aquela de jamais se sentir
satisfeito dos conhecimentos adquiridos, considerando-os não como
momento final, mas como ponto de partida para novas pesquisas e aventuras
científicas”1.
A ampliação das coordenadas “espaço-temporal”
do horizonte histórico demanda uma ampliação, uma
adaptação e um enriquecimento paralelos do horizonte científico,
este, por sua vez, inicialmente e aparentemente quantitativo, transforma-se,
ao final, em qualitativo. A Filosofia, a Teoria Geral, a História
do Direito e o Direito Internacional (Público e Privado) “procuram
infringir o horizonte fechado dos confins nacionais”2,
todavia, conclui o Prof. Constantinesco, “é o Direito
Comparado que mais contribui para ampliar o horizonte das ciências
jurídicas nacionais e para conhecer e compreender algo do Direito
dos outros povos”3.
Aliás,
ao cuidar do Direito Comparado e da compreensão entre os povos,
o Prof. da Faculdade Internacional de Direito Comparado de Estrasburgo,
Rodolfo Sacco, afirma que a comparação pressupõe
o conhecimento da regra jurídica estrangeira, certo que este conhecimento
visualizado abstratamente pode suscitar simpatia ou conduzir a reações
polêmicas4. É
por isso que o Prof. Rodolfo Sacco alerta que a comparação
não deve comportar uma valoração, quer positiva,
quer negativa, vale dizer, favorável ou crítica, das outras
instituições. A comparação deve, pois, ser
potencialmente imparcial – e este é um dos pressupostos do
presente trabalho. Além disso, o Prof. R. Sacco, ao responder à
indagação se seria mais conveniente o estudo da comparação
ou o estudo do direito estrangeiro, diz que todo jurista deve receber
uma iniciação comparatística como instrumento de
epistemologia jurídica e como chave para poder passar ao estudo
de sistemas múltiplos; enfim, “um pouco de direito comparado
é indispensável a todos”5.
Finalmente,
no Brasil, já nas décadas de 30 e 40 do século passado,
Fortunato Azulay defendia o mister de “cotejar, comparar, pesar
e determinar os valores bons ou maus dos institutos sociojurídicos
adotados, a fim de atingir constantemente os graus superiores de evolução
social que impulsionam os povos para o progresso”.6
1.2. O Direito Comparado
Registra
Carlos Ferreira de Almeida, Professor da Faculdade de Direito da Universidade
Nova de Lisboa, que “Direito Comparado significa comparação
de direitos (em alemão, Rechtsvergleichung)”7,
certo que “Direitos”, nesta expressão, equivale a sistemas
jurídicos ou ordens jurídicas. “Assim, numa primeira
noção, dir-se-á que o direito comparado (ou estudo
comparativo de direitos) é a disciplina jurídica que tem
por objeto estabelecer sistematicamente semelhanças e diferenças
entre ordens jurídicas” .8
Contudo, no que toca à expressão Direito Comparado
e seus conceitos, definições, métodos e funções,
assevera Ivo Dantas, Professor Titular de Direito Constitucional da Faculdade
de Direito do Recife (UFPE), que a comparação, realidade
indiscutível desde a Antigüidade, “não impede
que ainda hoje permaneçam de pé todos os problemas de natureza
epistemológica que envolvem o Direito Comparado, a começar
pela sua denominação, fato este reconhecido por RENÉ
DAVID 9 quando afirma que
“no se ha producido el acuerdo sobre el concepto, ni la definición,
ni el método, ni la función del Derecho Comparado”.10
1.3.
O Direito Constitucional Comparado
Ao
se caminhar para a análise do Direito Constitucional Comparado,
o enfoque deste trabalho recairá numa parte do sistema jurídico
total, i.e., nas palavras de Ivo Dantas, “o sistema constitucional,
corretamente entendido como sub-sistema do ordenamento total”.11
Aliás, sobre a autonomia do Direito Comparado e do
próprio Direito Constitucional Comparado, assinala o Dr. Ivo Dantas
“que contemporaneamente, milhares de trabalhos monográficos,
tratados e manuais confirmam uma autonomia doutrinária em tais
estudos, dentre os quais podem ser citados – em uma perspectiva
geral - os de CAÑIZARES, GUTTERIDGE e RENÉ DAVID, enquanto
que no caso específico do Direito Constitucional Comparado devem
ser mencionados os de GARCIA PELAYO, SANCHES AGESTA, BISCARETI DI RUFFIA,
G. DE VERGOTTINI e muitos outros (...)”.12
2.
O estudo crescente das relações internacionais e a escolha
do sistema constitucional argentino
É
indubitável que o fenômeno da globalização
da economia política, aliada à ampliação dos
mercados e aos processos de integração regional, desperta
crescente atenção dos estudiosos. José Flávio
Sombra Saraiva, ao apresentar a obra “Relações Internacionais
da América Latina: velhos e novos paradigmas”, do Professor
da Universidade de Brasília Amado Luiz Cervo, afirma que existem
razões adicionais para esse interesse, tais como “a crise
de identidade das nações acentuada pela realidade pós-bipolar
e a fragmentação teórica da ciência política
ligada aos estudos dos fenômenos internacionais”.13
As tendências dos estudos das relações internacionais
na América Latina, ensina-nos o Prof. Amado Cervo, comprovaram
certa perplexidade dos autores diante do desafio de explicar e avaliar
a transição paradigmática do modelo desenvolvimentista
para o neoliberal e os resultados desse último, sendo ainda certo
que “um modo de introduzir este tema dos paradigmas de política
exterior consiste em comparar os estudos de relações internacionais
na América Latina e aprofundar as linhas de produção
acadêmica do Brasil e da Argentina nos anos 90. Estes dois países
vincularam-se estreitamente desde o Tratado de Assunção
de 1991, que criou o Mercosul. Brasileiros e argentinos estão desde
então considerando com maior atenção o que se faz
do outro lado do rio da Prata”.14
Todavia, registra ainda o Prof. Amado Cervo que esses estudos não
são abundantes comparativamente com outros países, inclusive
com a própria Argentina e que, ao final do Século XX, “a
América Latina não poderia ignorar as novas condições
em que se processavam externamente as relações interestatais,
a globalização dos mercados e a homogeneização
da sociedade internacional”.15
Sob o prisma das ciências jurídicas é que se insere
a escolha do sistema constitucional argentino diante das relações
internacionais.
2.1.
Breves antecedentes históricos da Constituição argentina
de 1853 e alterações
A
Constituição da “Confederação da Argentina”,
de 1º de maio de 1853, foi fruto do Congresso Geral Constituinte
reunido em Santa Fé. É interessante notar que, de início,
não se tratou de uma constituição nacional, mas somente
de grande parte do país, tendo em vista a falta de adesão
da Província de Buenos Aires, certo que referida Carta teve como
antecedentes vários pactos entre diversas outras “Províncias
Unidas do Prata”. Neste sentido, registra o Dr. Paulo Napoleão
Nogueira da Silva que “o texto constitucional argentino de 1853
representou, reitere-se, manifestação de vontade política
soberana dos povos das províncias representadas na sua elaboração;
e assim sendo, irreprochavelmente legítima do ponto de vista do
Direito Constitucional e da Ciência Política”.16
Resumidamente,
afirma-se que a Constituição argentina de 1853 sofreu expressivas
modificações em 1860, 1866, 1898, 1949, 1957 e 1994. Destacam-se
a primeira reforma de 1860, com a adesão da Província de
Buenos Aires ao texto constitucional, que passou a ser denominado “Constituição
da Nação Argentina”; a de 1866, para permitir que
os direitos de exportação fossem submetidos ao controle
do governo central; a de 1949, durante o Governo de Perón, que
permitiu a reeleição imediata do Presidente da República;
a de 1957 que, mediante decreto, restabeleceu o texto de 1853 com suas
três primeiras reformas, além da inclusão do importante
“art. 14 bis”, que trata dos direitos sociais.
Assevere-se,
finalmente, a reforma de 1994, oriunda do denominado “Pacto de Olivos”,
mediante o qual “los dos principales partidos políticos
argentinos, el justicialismo (peronismo) y el radicalismo, se dictó
una ley por la cual se declaraba la necesidad de la reforma y la elección
de una Asamblea Constituyente”17
(Lei 24.309, sancionada e promulgada em 29.12.1993 e publicada em 31.12.1993).18
Por sua vez, a Lei 24.430, sancionada em 15.12.1994, promulgada em 03.01.1995
e publicada em 10.01.199519,
determinou a publicação do texto oficial da Constituição
nacional sancionada em 1853, com as reformas de 1860, 1866, 1898, 1957
e 1994, texto esse objeto do presente trabalho.20
3.
A Constituição da Nação Argentina de 1853
e alterações
3.1.
O Preâmbulo
O
preâmbulo da Constituição argentina de 1853 também
é dirigido para todos os homens do mundo que desejam habitar a
Nação Argentina. Helio Juan Zarini21
diz que se trata de estimular a imigração estrangeira,
estímulo esse sob a influência de Alberdi (“gobernar
es poblar”).22
No
que concerne à expressão “Nação Argentina”,
adotada no preâmbulo e no texto constitucional em referência,
o art. 35 determina que ela seja utilizada na formação e
sanção das leis.
3.2.
As declarações, direitos, garantias e novos direitos e garantias
A
Nação Argentina adota a forma representativa republicana
federativa (art. 1º).
Malgrado
não se referir ao tema do presente trabalho, o art. 2º expressamente
afirma que o Governo Federal apóia o culto católico apostólico
romano, certo que o art. 14 assegura o livre exercício do culto.
Há
previsão constitucional no sentido de que o Governo Federal intervenha
no território das províncias para repelir invasões
estrangeiras (art. 6º).
A
obrigação recíproca da extradição
de criminosos entre as províncias
está prevista no art. 8º. Acentua Zarini que a extradição,
com vigência no âmbito internacional por meio dos tratados
internacionais, está prevista no art. 31, o qual prescreve
que os tratados com as potências estrangeiras são lei suprema
da nação, vale dizer, dotadas de “supremacía
constitucional”.23 O
art. 27, por sua vez, prevê que o Governo federal celebre relações
de paz e comércio com as nações estrangeiras mediante
tratados que estejam em conformidade com os princípios de direito
público.
No
que concerne à política alfandegária, o art. 9º
federaliza as aduanas e extingue as provinciais. Os produtos estrangeiros,
após despachados nas alfândegas, gozam de livre trânsito
territorial (arts. 10 e 11).
O
referido art. 14 também prevê que todos os habitantes da
Nação argentina, consoante as leis que regulamentam seu
exercício, gozam do direito de transitar e sair do território
argentino.
Há
expressa menção no sentido de que na Argentina não
existem escravos (art. 15), e os existentes, com a presente Constituição,
seriam libertados. E mais: os escravos que, de qualquer modo, fossem introduzidos
no território argentino, seriam imediatamente libertados. Frise-se
que referido dispositivo está contido na Constituição
argentina desde 1853, com a redação dada pelas reformas
de 1860, 1949 e 1994.
O
art. 16 consagra a igualdade jurídica, não se admitindo
prerrogativas de sangue, nem de nascimento.24
É
abolida, para sempre, a pena de morte por causas políticas (art.
18). Registra Zarini que se aplica na Argentina o art. 4.3 do Pacto de
São José da Costa Rica, que integra o direito interno por
força da Lei 23.054 e, desde 1994, com hierarquia constitucional.25
São
estendidos aos estrangeiros, no território da nação,
todos os direitos civis do cidadão. A aquisição da
cidadania argentina é adquirida após a residência
por dois anos contínuos na nação, certo que as autoridades
podem encurtar citado prazo, a favor de quem o solicite, mediante alegação
e prova da prestação de serviços à República
(art. 20).
Fomenta-se
a imigração européia, não se podendo restringir,
limitar, tampouco impor ônus, mediante impostos, à entrada
de estrangeiros que tenham por objetivo lavrar a terra, melhorar as indústrias,
além de introduzir e ensinar ciências e artes (art. 25).
O
art. 41, in fine, contido no capítulo segundo da primeira
parte da Constituição argentina, que trata dos novos direitos
e garantias, estabelece a proibição do ingresso no território
nacional de resíduos atuais e potencialmente perigosos, além
dos radioativos.
3.3.
O Poder Legislativo
O
Congresso argentino, composto de duas câmaras (uma de Deputados
da Nação e a outra de Senadores das províncias e
da cidade de Buenos Aires), é investido do Poder Legislativo da
Nação (art. 44).
Destacam-se
as seguintes atribuições do Congresso (art. 75):
a)
legislar sobre matéria alfandegária e estabelecer direitos
de importação e exportação, os quais são
uniformes em todo o território (art. 75, 1);
b) ordenar o pagamento das dívidas interna e externa da Nação
(art. 75, 7);
c) regular o comércio com as nações estrangeiras
e entre as províncias (art. 75, 13);
d) fomentar a prosperidade do país promovendo, entre outros, a
imigração e a importação de capitais estrangeiros
(art. 75, 18);
e) autorizar o Poder Executivo a declarar guerra e celebrar a paz (art.
75, 25);
f) permitir a introdução de tropas estrangeiras no território
da Nação, bem como a saída de forças nacionais
(art. 75, 28).
No
que concerne aos tratados internacionais, são eles aprovados ou
rejeitados pelo Congresso (art. 75, 22) e possuem hierarquia superior
às leis. É interessante notar que a Constituição
argentina, no citado dispositivo, expressamente elenca os tratados que
têm hierarquia constitucional, os quais não derrogam qualquer
artigo da primeira parte da Constituição e devem ser entendidos
como complementos dos direitos e garantias constitucionais. Os tratados
e convenções sobre direitos humanos necessitam da aprovação
de 2/3 dos membros de cada casa legislativa para gozar de hierarquia constitucional
(art. 75, 22, in fine).
Ao
Congresso também é conferida competência para aprovar
os tratados de integração que deleguem competência
e jurisdição a organizações supra-estatais
em condições de reciprocidade e igualdade e que respeitem
a ordem democrática e os direitos humanos (art. 75, 24). As normas
destes tratados possuem hierarquia superior às leis. Assevere-se
que a aprovação desses tratados de integração
com países da América Latina necessita da maioria absoluta
da totalidade dos membros de cada câmara legislativa; com as demais
nações exige-se a maioria absoluta dos membros presentes
de cada câmara para que, inicialmente, seja declarada a conveniência
de aprovação do tratado e, depois de 120 dias, possa ser
aprovado com o voto da maioria absoluta da totalidade de membros de cada
câmara legislativa. A denúncia dos tratados objeto do citado
art. 75, 24, também exige a maioria absoluta da totalidade dos
membros de cada casa legislativa.
3.4.
O Poder Executivo
O
“Presidente da Nação Argentina” exerce o Poder
Executivo da Nação (art. 87), por isso ele é chefe
supremo da nação, chefe do governo e responsável
político da administração geral do país (art.
99, 1). O Chefe de Gabinete dos Ministros e os demais Ministros-Secretários
referendam e validam os atos do Presidente (art. 100).
Compete
ao Presidente da Nação:
a)
nomear e remover embaixadores, ministros plenipotenciários e encarregados
de negócios com aprovação do Senado (art. 99, 7);
b) nomear e remover os agentes consulares (art. 99, 7);
c) concluir e assinar tratados, concordatas e outras negociações
necessárias para a manutenção de boas relações
com as organizações internacionais e nações
estrangeiras (art. 99, 11);
d) declarar guerra e ordenar represálias após autorização
e aprovação do Congresso (art. 99, 15).
3.5.
O Poder Judiciário
O
Poder Judiciário da Nação é exercido pela
Corte Suprema de Justiça e pelos demais tribunais inferiores que
o Congresso estabeleça (art. 108).
Compete
à Corte Suprema conhecer e decidir sobre todas as causas que versem
sobre matérias regidas pela Constituição, pelas leis
da Nação, sobre tratados internacionais e embaixadores,
ministros públicos, além de cônsules estrangeiros,
em que a Nação seja parte, contra um Estado ou cidadão
estrangeiro (art. 116). A competência será originária
e exclusiva sobre os assuntos referentes a embaixadores, ministros, cônsules
estrangeiros e naqueles que alguma província seja parte (art. 117).
Aliás, sobre a possibilidade de submissão do Estado argentino
à jurisdição dos órgãos supranacionais
(ou comunitários), registra o Prof. Titular de Direito Constitucional
da Universidade de Buenos Aires, Dr. Miguel Ángel Ekmekdjian, que
a maioria da doutrina entende não ser o referido art. 116 obstáculo
para aceitar a jurisdição de tribunais estrangeiros ou arbitrais,
inclusive dotados de competência para condenação do
país, vale dizer, com renúncia não apenas da imunidade
de jurisdição, como também da admissão da
execução de sentenças contra bens do Estado argentino,
desde que tal renúncia não esteja vedada por lei do Congresso.26
No
que toca aos juízos criminais, se o crime for cometido fora dos
limites da Nação ou contra o direito das gentes, o Congresso
fixará, mediante lei especial, o juízo de instrução
(art. 118).
3.6.
Os Governos das províncias
Cada
província será regida por sua própria Constituição,
na qual é assegurada a autonomia municipal e regulados o alcance
e conteúdo das ordens institucional, política, administrativa,
econômica e financeira (art. 123).
As
províncias podem celebrar convênios internacionais, com conhecimento
do Congresso Federal, desde que não sejam incompatíveis
com a política externa da Nação e não afetem
as faculdades delegadas ao Governo federal ou o crédito público
da Nação (art. 124). Não podem, entretanto, editar
leis sobre cidadania e naturalização, tampouco nomear ou
receber agentes estrangeiros (art. 126). Sobre o assunto, acentua Zarini
27 que a política externa
argentina é da competência exclusiva, nos termos da Constituição
nacional, do Governo Federal.
3.7. A questão da soberania das Ilhas Malvinas, Geórgias
do Sul e Sanduíche do Sul
É
importante salientar que, por força da primeira disposição
transitória da Constituição argentina, objeto, aliás,
da reforma de 1994, “a Nação Argentina ratifica
sua legítima e imprescritível soberania sobre as ilhas Malvinas,
Geórgias do Sul e Sanduíche do Sul e os espaços marítimos
e insulares correspondentes, por serem partes integrantes do território
nacional” 28, sendo
ainda certo que “a recuperação desses territórios
e o exercício pleno da soberania, respeitando-se o modo de vida
de seus habitantes e em conformidade com os princípios de direito
internacional, constituem objetivo permanente e irrenunciável do
povo argentino”.29
4.
Conclusões
A
compreensão dos povos e entre os povos encontra no Direito Comparado
berço profícuo. É certo que, nas ciências jurídicas,
a comparação visando à ampliação do
horizonte “espaço-temporal”, pressupõe o conhecimento
da regra jurídica estrangeira.
A
inafastável inserção da América Latina e do
Brasil, por conseqüência, no contexto da globalização
da economia política aliada à ampliação dos
mercados e aos processos de integração regional não
prescinde dos estudos de Direito Comparado, mormente do Direito Constitucional
Comparado, daí a escolha de um sistema constitucional latino-americano,
o argentino, diante do tema das relações internacionais,
cuja compreensão, apenas pelo resultado paradigmático, já
é academicamente salutar.
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ZARINI, Helio Juan. Constitución argentina comentada y concordada:
texto según reforma de 1994. Buenos Aires: Editorial Astrea,
1998.
ANEXO
CONSTITUCION DE LA NACION ARGENTINA 30
Preámbulo
Nos los representantes del pueblo de la Nación Argentina, reunidos
en Congreso General Constituyente por voluntad y elección de las
provincias que la componen, en cumplimiento de pactos preexistentes, con
el objeto de constituir la unión nacional, afianzar la justicia,
consolidar la paz interior, proveer a la defensa común, promover
el bienestar general, y asegurar los beneficios de la libertad, para nosotros,
para nuestra posteridad, y para todos los hombres del mundo que quieran
habitar en el suelo argentino: invocando la protección de Dios,
fuente de toda razón y justicia: ordenamos, decretamos y establecemos
esta Constitución para la Nación Argentina.
Artículo 1°- La Nación Argentina adopta para su gobierno
la forma representativa republicana federal, según la establece
la presente Constitución.
Artículo 2°- El Gobierno federal sostiene el culto católico
apostólico romano.
Artículo 6°- El Gobierno federal interviene en el territorio
de las provincias para garantir la forma republicana de gobierno, o repeler
invasiones exteriores, y a requisición de sus autoridades constituidas
para sostenerlas o reestablecerlas, si hubiesen sido depuestas por la
sedición, o por invasión de otra provincia.
Artículo 8°- Los ciudadanos de cada provincia gozan de todos
los derechos, privilegios e inmunidades inherentes al título de
ciudadano en las demás. La extradición de los criminales
es de obligación recíproca entre todas las provincias.
Artículo 9°- En todo el territorio de la Nación no habrá
más aduanas que las nacionales, en las cuales regirán las
tarifas que sancione el Congreso.
Artículo 10- En el interior de la República es libre de
derechos la circulación de los efectos de producción o fabricación
nacional, así como la de los géneros y mercancías
de todas clases, despachadas en las aduanas exteriores.
Artículo 11- Los artículos de producción o fabricación
nacional o extranjera, así como los ganados de toda especie, que
pasen por territorio de una provincia a otra, serán libres de los
derechos llamados de tránsito, siéndolo también los
carruajes, buques o bestias en que se transporten; y ningún otro
derecho podrá imponérseles en adelante, cualquiera que sea
su denominación, por el hecho de transitar el territorio.
Artículo 14- Todos los habitantes de la Nación gozan de
los siguientes derechos conforme a las leyes que reglamenten su ejercicio;
a saber: De trabajar y ejercer toda industria lícita; de navegar
y comerciar; de peticionar a las autoridades; de entrar, permanecer, transitar
y salir del territorio argentino; de publicar sus ideas por la prensa
sin censura previa; de usar y disponer de su propiedad; de asociarse con
fines útiles; de profesar libremente su culto; de enseñar
y aprender.
Artículo 14 bis- El trabajo en sus diversas formas gozará
de la protección de las leyes, las que asegurarán al trabajador:
condiciones dignas y equitativas de labor; jornada limitada; descanso
y vacaciones pagados; retribución justa; salario mínimo
vital móvil; igual remuneración por igual tarea; participación
en las ganancias de las empresas, con control de la producción
y colaboración en la dirección; protección contra
el despido arbitrario; estabilidad del empleado público; organización
sindical libre y democrática reconocida por la simple inscripción
en un registro especial.
Queda garantizado a los gremios: Concertar convenios colectivos de trabajo;
recurrir a la conciliación y al arbitraje; el derecho de huelga.
Los representantes gremiales gozarán de las garantías necesarias
para el cumplimiento de su gestión sindical y las relacionadas
con la estabilidad de su empleo.
El Estado otorgará los beneficios de la seguridad social, que tendrá
carácter de integral e irrenunciable. En especial, la ley establecerá:
el seguro social obligatorio, que estará a cargo de entidades nacionales
o provinciales con autonomía financiera y económica, administradas
por los interesados con participación del Estado, sin que pueda
existir superposición de aportes; jubilaciones y pensiones móviles;
la protección integral de la familia; la defensa del bien de familia;
la compensación económica familiar y el acceso a una vivienda
digna.
Artículo 15- En la Nación Argentina no hay esclavos: Los
pocos que hoy existen quedan libres desde la jura de esta Constitución;
y una ley especial reglará las indemnizaciones a que dé
lugar esta declaración. Todo contrato de compra y venta de personas
es un crimen de que serán responsables los que lo celebrasen, y
el escribano o funcionario que lo autorice. Y los esclavos que de cualquier
modo se introduzcan quedan libres por el solo hecho de pisar el territorio
de la República.
Artículo 16- La Nación Argentina no admite prerrogativas
de sangre, ni de nacimiento: No hay en ella fueros personales ni títulos
de nobleza. Todos sus habitantes son iguales ante la ley, y admisibles
en los empleos sin otra condición que la idoneidad. La igualdad
es la base del impuesto y de las cargas públicas.
Artículo 18- [...] Quedan abolidos para siempre la pena de muerte
por causas políticas, toda especie de tormento y los azotes. [...]
Artículo 20- Los extranjeros gozan en el territorio de la Nación
de todos los derechos civiles del ciudadano; pueden ejercer su industria,
comercio y profesión; poseer bienes raíces, comprarlos y
enajenarlos; navegar los ríos y costas; ejercer libremente su culto;
testar y casarse conforme a las leyes. No están obligados a admitir
la ciudadanía, ni pagar contribuciones forzosas extraordinarias.
Obtienen nacionalización residiendo dos años continuos en
la Nación; pero la autoridad puede acortar este término
a favor del que lo solicite, alegando y probando servicios a la República.
Artículo 25- El Gobierno Federal fomentará la inmigración
europea; y no podrá restringir, limitar ni gravar con impuesto
alguno la entrada en el territorio argentino de los extranjeros que traigan
por objeto labrar la tierra, mejorar las industrias, e introducir y enseñar
las ciencias y las artes.
Artículo 27- El Gobierno Federal está obligado a afianzar
sus relaciones de paz y comercio con las potencias extranjeras por medio
de tratados que estén en conformidad con los principios de derecho
público establecidos en esta Constitución.
Artículo 31- Esta Constitución, las leyes de la Nación
que en su consecuencia se dicten por el Congreso y los tratados con las
potencias extranjeras son la ley suprema de la Nación; y las autoridades
de cada provincia están obligadas a conformarse a ella, no obstante
cualquiera disposición en contrario que contengan las leyes o Constituciones
provinciales, salvo para la Provincia de Buenos Aires, los tratados ratificados
después del pacto del 11 de noviembre de 1859.
Artículo 35- Las denominaciones adoptadas sucesivamente desde 1810
hasta el presente, a saber: Provincias Unidas del Río de la Plata;
República Argentina, Confederación Argentina, serán
en adelante nombres oficiales indistintamente para la designación
del gobierno y territorio de las provincias, empleándose las palabras
"Nación Argentina" en la formación y sanción
de las leyes.
Artículo 41- Todos los habitantes gozan del derecho a un ambiente
sano, equilibrado, apto para el desarrollo humano y para que las actividades
productivas satisfagan las necesidades presentes sin comprometer las de
las generaciones futuras; y tienen el deber de preservarlo. El daño
ambiental generará prioritariamente la obligación de recomponer,
según lo establezca la ley [...]
Se prohíbe el ingreso al territorio nacional de residuos actual
o potencialmente peligrosos, y de los radiactivos.
Artículo 44- Un Congreso compuesto de dos Cámaras, una de
Diputados de la Nación y otra de Senadores de las provincias y
de la Ciudad de Buenos Aires, será investido del Poder Legislativo
de la Nación.
Artículo 75- Corresponde al Congreso:
1. Legislar en materia aduanera. Establecer los derechos de importación
y exportación, los cuales, así como las avaluaciones sobre
las que recaigan, serán uniformes en toda la Nación.
7. Arreglar el pago de la deuda interior y exterior de la Nación.
13. Reglar el comercio con las naciones extranjeras, y de las provincias
entre sí.
18. Proveer lo conducente a la prosperidad del país, al adelanto
y bienestar de todas las provincias, y al progreso de la ilustración,
dictando planes de instrucción general y universitaria, y promoviendo
la industria, la inmigración, la construcción de ferrocarriles
y canales navegables, la colonización de tierras de propiedad nacional,
la introducción y establecimiento de nuevas industrias, la importación
de capitales extranjeros y la exploración de los ríos interiores,
por leyes protectoras de estos fines y por concesiones temporales de privilegios
y recompensas de estímulo.
22. Aprobar o desechar tratados concluidos con las demás naciones
y con las organizaciones internacionales y los concordatos con la Santa
Sede. Los tratados y concordatos tienen jerarquía superior a las
leyes.
La Declaración Americana de los Derechos y Deberes del Hombre;
la Declaración Universal de Derechos Humanos; la Convención
Americana sobre Derechos Humanos; el Pacto Internacional de Derechos Económicos,
Sociales y Culturales; el Pacto Internacional de Derechos Civiles y Políticos
y su Protocolo Facultativo; la Convención Sobre la Prevención
y la Sanción del Delito de Genocidio; la Convención Internacional
sobre la Eliminación de Todas las Formas de Discriminación
Racial; la Convención Sobre la Eliminación de Todas las
Formas de Discriminación Contra la Mujer; la Convención
Contra la Tortura y Otros Tratos o Penas Crueles, Inhumanos o Degradantes;
la Convención Sobre los Derechos del Niño; en las condiciones
de su vigencia, tienen jerarquía constitucional, no derogan artículo
alguno de la primera parte de esta Constitución y deben entenderse
complementarios de los derechos y garantías por ella reconocidos.
Sólo podrán ser denunciados, en su caso, por el Poder Ejecutivo
Nacional, previa aprobación de las dos terceras partes de la totalidad
de los miembros de cada Cámara.
Los demás tratados y convenciones sobre derechos humanos, luego
de ser aprobados por el Congreso, requerirán el voto de las dos
terceras partes de la totalidad de los miembros de cada Cámara
para gozar de la jerarquía constitucional.
24. Aprobar tratados de integración que deleguen competencia y
jurisdicción a organizaciones supraestatales en condiciones de
reciprocidad e igualdad, y que respeten el orden democrático y
los derechos humanos. Las normas dictadas en su consecuencia tienen jerarquía
superior a las leyes.
La aprobación de estos tratados con Estados de Latinoamérica
requerirá la mayoría absoluta de la totalidad de los miembros
de cada Cámara. En el caso de tratados con otros Estados, el Congreso
de la Nación, con la mayoría absoluta de los miembros presentes
de cada Cámara, declarará la conveniencia de la aprobación
del tratado y sólo podrá ser aprobado con el voto de la
mayoría absoluta de la totalidad de los miembros de cada Cámara,
después de ciento veinte días del acto declarativo.
La denuncia de los tratados referidos a este inciso, exigirá la
previa aprobación de la mayoría absoluta de la totalidad
de los miembros de cada Cámara.
25. Autorizar al Poder Ejecutivo para declarar la guerra o hacer la paz.
27. Fijar las fuerzas armadas en tiempo de paz y guerra, y dictar las
normas para su organización y gobierno.
28. Permitir la introducción de tropas extranjeras en el territorio
de la Nación, y la salida de las fuerzas nacionales fuera de él.
Artículo 87- El Poder Ejecutivo de la Nación será
desempeñado por un ciudadano con el título de "Presidente
de la Nación Argentina".
Artículo 99- El Presidente de la Nación tiene las siguientes
atribuciones:
1. Es el jefe supremo de la Nación, jefe del gobierno y responsable
político de la administración general del país.
7. Nombra y remueve a los embajadores, ministros plenipotenciarios y encargados
de negocios con acuerdo del Senado; por sí sólo nombra y
remueve al jefe de gabinete de ministros y a los demás ministros
del despacho, los oficiales de su secretaría, los agentes consulares
y los empleados cuyo nombramiento no está reglado de otra forma
por esta Constitución.
11. Concluye y firma tratados, concordatos y otras negociaciones requeridas
para el mantenimiento de buenas relaciones con las organizaciones internacionales
y las naciones extranjeras, recibe sus ministros y admite sus cónsules.
15. Declara la guerra y ordena represalias con autorización y aprobación
del Congreso.
Artículo 100- El jefe de gabinete de ministros y los demás
ministros secretarios cuyo número y competencia será establecida
por una ley especial, tendrán a su cargo el despacho de los negocios
de la Nación, y refrendarán y legalizarán los actos
del Presidente por medio de su firma, sin cuyo requisito carecen de eficacia.
[...]
Artículo 108- El Poder Judicial de la Nación será
ejercido por una Corte Suprema de Justicia, y por los demás tribunales
inferiores que el Congreso estableciere en el territorio de la Nación.
Artículo 116- Corresponde a la Corte Suprema y a los tribunales
inferiores de la Nación, el conocimiento y decisión de todas
las causas que versen sobre puntos regidos por la Constitución,
y por las leyes de la Nación, con la reserva hecha en el inciso
12 del Artículo 75; y por los tratados con las naciones extranjeras;
de las causas concernientes a embajadores, ministros públicos y
cónsules extranjeros; de las causas de almirantazgo y jurisdicción
marítima; de los asuntos en que la Nación sea parte; de
las causas que se susciten entre dos o más provincias; entre una
provincia y los vecinos de otra; entre los vecinos de diferentes provincias;
y entre una provincia o sus vecinos, contra un Estado o ciudadano extranjero.
Artículo 117- En estos casos la Corte Suprema ejercerá su
jurisdicción por apelación según las reglas y excepciones
que prescriba el Congreso; pero en todos los asuntos concernientes a embajadores,
ministros y cónsules extranjeros, y en los que alguna provincia
fuese parte, la ejercerá originaria y exclusivamente.
Artículo 118- Todos los juicios criminales ordinarios, que no se
deriven del despacho de acusación concedido en la Cámara
de Diputados se terminarán por jurados, luego que se establezca
en la República esta institución. La actuación de
estos juicios se hará en la misma provincia donde se hubiera cometido
el delito; pero cuando éste se cometa fuera de los límites
de la Nación, contra el derecho de gentes, el Congreso determinará
por una ley especial el lugar en que haya de seguirse el juicio.
Artículo 123- Cada provincia dicta su propia constitución,
conforme a lo dispuesto por el art. 5° asegurando la autonomía
municipal y reglando su alcance y contenido en el orden institucional,
político, administrativo, económico y financiero.
Artículo 124- Las provincias podrán crear regiones para
el desarrollo económico - social y establecer órganos con
facultades para el cumplimiento de sus fines y podrán también
celebrar convenios internacionales en tanto no sean incompatibles con
la política exterior de la Nación y no afecten las facultades
delegadas al Gobierno Federal o el crédito público de la
Nación; con conocimiento del Congreso Nacional. La ciudad de Buenos
Aires tendrá el régimen que se establezca a tal efecto.[...]
Artículo 126- Las provincias no ejercen el poder delegado a la
Nación. No pueden celebrar tratados parciales de carácter
político; [...]
Disposiciones Transitorias
Primera: La Nación Argentina ratifica su legítima e imprescriptible
soberanía sobre las Islas Malvinas, Georgias del Sur y Sandwich
del Sur y los espacios marítimos e insulares correspondientes,
por ser parte integrante del territorio nacional.
La recuperación de dichos territorios y el ejercicio pleno de la
soberanía, respetando el modo de vida de sus habitantes, y conforme
a los principios del derecho internacional, constituyen un objetivo permanente
e irrenunciable del pueblo argentino.
NOTAS
DE RODAPÉ
(*)
Trabalho apresentado na Disciplina Direito Constitucional Comparado do
Curso de Mestrado em Direito das Relações Internacionais
do Centro Universitário de Brasília – UniCEUB, Profª.
Drª. Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha.
(**) Mestrando em Direito das Relações Internacionais, Centro
Universitário de Brasília – UniCEUB; Professor do
UniCEUB; Assessor de Ministro no Supremo Tribunal Federal.
1.
CONSTANTINESCO, Leontin-Jean. Tratado de direito comparado: introdução
ao direito comparado. Rio de Janeiro: Renovar, 1995, p. 9-10.
2. Ibid. p. 22.
3. Idem.
4. Cf. SACCO, Rodolfo. Introdução ao direito comparado.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.
5. Ibid. p. 221.
6. Cf. AZULAY, Fortunato. Os fundamentos do direito comparado. Rio de
Janeiro: A Noite, 1946.
7. ALMEIDA, Carlos Ferreira de. Introdução ao direito comparado.
Coimbra: Livraria Almedina, 1998, p. 9.
8. Idem.
9. DAVID, René. Tratado de derecho civil comparado: introducción
al estudio de los derechos extranjeros y al método comparativo.
Madrid: Editorial Revista de Derecho Privado, 1953, p. 4.
10. DANTAS, Ivo. Direito constitucional comparado: introdução,
teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Renovar, 2000, p. 9.
11. Ibid. p. 153.
12. Ibid. p. 59.
13. SARAIVA, José Flávio Sombra. Apresentação.
In: CERVO, Amado Luiz. Relações internacionais da América
Latina: velhos e novos paradigmas. Brasília: IBRI, 2001, p. 13.
14. CERVO, Amado Luiz. Relações internacionais da América
Latina: velhos e novos paradigmas. Brasília: IBRI, 2001, p. 284.
15. Ibid. p. 297.
16. SILVA, Paulo Napoleão Nogueira. Direito constitucional do MERCOSUL.
Rio de Janeiro: Forense, 2000, p. 46.
17. CONSTITUIÇÕES DOS PAÍSES DO MERCOSUL: 1996-2000:
TEXTOS CONSTITUCIONAIS ARGENTINA, BOLÍVIA, BRASIL, CHILE, PARAGUAI
E URUGUAI. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação
de Publicações, 2001, p. 81.
18. CONSTITUCIÓN DE LA NACIÓN ARGENTINA: TEXTO OFICIAL DE
1853 CON LAS REFORMAS DE 1860, 1866, 1898, 1957 Y 1994 ORDENADO POR LEY
24.430. Buenos Aires: Editorial Astrea, 1995, p. 279-291.
19. Ibid. Ob. cit. p. 291-292.
20. A maioria dos dispositivos mencionados está no Anexo ao presente
trabalho. Por segurança jurídica, lingüística
e semântica, preferimos manter a redação em língua
espanhola.
21. Cf. ZARINI, Helio Juan. Constitución argentina
comentada y concordada: texto según reforma de 1994. Buenos Aires:
Editorial Astrea, 1998, p. 17.
22. ALBERDI, Juan Bautista. Bases y puntos de partida para la organización
política de la República Argentina. Buenos Aires: Ediciones
Estrada, 1959.
23. Cf. ZARINI, Helio Juan. Ob. cit. p. 134.
24. Cf. BIELSA, Rafael. Derecho constitucional. Buenos Aires: Roque Depalma
Editor, 1959; EKMEKDJIAN, Miguel Ángel. Tratado de derecho constitucional.
Buenos Aires: Ediciones Depalma, 1994; ZARINI, Helio Juan. Ob. cit.
25. Cf. ZARINI, Helio Juan. Ob. cit, p. 103.
26. Cf. EKMEKDJIAN, Miguel Ángel. Tratado de derecho constitucional.
Buenos Aires: Ediciones Depalma, 1994, tomo II, p. 787.
27. Cf. ZARINI, Helio Juan. Ob. cit, p. 463.
28. CONSTITUCIÓN DE LA NACIÓN ARGENTINA: TEXTO OFICIAL DE
1853 CON LAS REFORMAS DE 1860, 1866, 1898, 1957 Y 1994 ORDENADO POR LEY
24.430. Buenos Aires: Editorial Astrea, 1995, p. 119 [tradução
livre do autor].
29. Idem.
30. Disponível em:<http://www.diputados-catamarca.gov.ar/com-na.htm>.
Acesso em: 13.6.2003.
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